Olá, pessoal!
Volto hoje, depois de tanto tempo, para
compartilhar com vocês mais um personagem apaixonante e mais uma história
incomparável! Preparem seus corações, pois emoções fortes virão!
Estou falando de Díaz, um dos
personagens magníficos do livro Reencontros (Linda Howard – não se preocupem,
pois embora este seja o terceiro livro dela que cito aqui, não leio apenas essa
autora estupenda, mas antes da IAN, seus livros foram os que definitivamente,
me nocautearam, em termos de romance-policial-erótico-suspense e,
a partir dela, fui me embrenhando neste universo tão cativante). Para ser
sincera, Reencontros foi meu segundo livro da titia Linda.
Mas, voltando ao que interessa, Díaz
encabeça uma lista de homens deliciosos, em diferentes sentidos, desta história
que me fez chorar muito, me fez rir, me surpreendeu e me deixou chocada com as
revelações. Aliás, acho que este será um dos maiores posts da
Sexta Envenenada, pois aproveitarei para apresentar-lhes os outros machos
cativantes. Mas o ponto central é Díaz.

Reencontros conta a história de Milla Edge, que
reproduzindo a “orellha” do livro: “[...] Com uma surpreendente
combinação de esperteza, instinto e paixão, Milla demonstra uma capacidade
maravilhosa de encontrar crianças desaparecidas. Quando tudo parece perdido,
pessoas desesperadas vão até ela em busca de esperança e solução. Movida por um
desejo obsessivo de preencher o vazio na vida de outras pessoas, Milla mergulha
de cabeça em todos os casos – ao mesmo tempo em que tenta superar as fortes
emoções causadas por uma terrível tragédia em seu passado.
Ao viajar para uma pequena cidade do México,
seguindo uma pista segura, Milla começa a descobrir o terrível destino de
inúmeras crianças desaparecidas nos últimos dez anos, devido à atuação de uma
quadrilha especializada no contrabando de bebês. A chave para desmantelar a
quadrilha pode estar nas mãos de um arredio homem de um olho só. Para encontrá-lo,
Milla une forças com James Díaz, um homem estranho e suspeito conhecido como o
Localizador, que esconde seus atos sinistros. [...]”

A história é realmente eletrizante, mas
não vou dar detalhes maiores, pois vou adorar saber que vocês a lerão e quero
muito saber sua opinião. Enfim, Díaz entra no circuito quando Milla segue a
indicação de uma ligação anônima dando-lhe a informação que deseja há tantos
anos. E quando retorna a seu escritório, que está vazio, exceto por uma de suas
funcionárias e amiga, tenta localizar o autor do telefonema.
“Joann encostou-se na mesa e esperou Milla
discar o número. Atenderam no quinto toque: ─ Estação de serviços.
Uma saudação informativa, Milla pensou. ─ Olá, aqui
é Milla, da Finders, e recebemos uma ligação daí às seis da tarde de
sexta-feira. Você poderia me informar...
─ Sinto muito ─ o homem disse impacientemente. ─
Este é um telefone público. Não tenho tempo para ficar observando todo mundo
que o usa. Você recebeu um trote?
─ Não, foi uma ligação séria; só estou tentando
encontrar o homem que me ligou.
─ Não posso ajudá-la. Sinto muito. – Ele desligou,
e Milla soltou um suspiro de frustração ao desligar o telefone.
─ O que ele disse? ─ Joann perguntou
ansiosamente.
─ É – disse uma voz baixa e sem emoção que veio de
trás delas. ─ O que ele disse?
Joann pulou com o susto e soltou um pequeno chio
assustado ao virar-se. Milla levantou-se de modo tão brusco que sua cadeira foi
para trás, chocou-se com a mesa e foi parar ao lado de Joann, paralisada,
olhando fixamente para o homem que bloqueava a entrada de seu escritório. Um
arrepio percorreu-lhe a espinha de cima a baixo e seu coração bateu com muita
força. Elas estavam sozinhas no escritório. A porta estava trancada. Como ele
havia entrado? O que queria?
Ele não estava armado, pelo menos não
aparentemente. Mas apesar de suas mãos estarem vazias, ela não se acalmou,
porque ele tinha os olhos mais frios e distantes que ela já tinha visto. Estava
vendo os olhos de um assassino e, apesar de estar com tanto medo a ponto de
tremer, havia algo hipnotizador naquele olhar e ela não conseguia parar de
olhá-lo. Era como uma serpente, ela pensou, hipnotizando sua presa entes do
bote.
Sentia uma imobilidade sobrenatural diante dele,
como se ele não fosse um ser humano.
Ao seu lado, Joann estava respirando ofegantemente,
com os olhos arregalados enquanto olhava, sem piscar, o invasor. Milla tocou a
mão de Joann para acalmá-la e esta imediatamente agarrou sua mão com desespero.
O homem olhou rapidamente para suas mãos dadas, e
novamente para seus rostos. ─ Não me faça perguntar outra vez (a-d-o-r-o homem brabo) ─ ele disse, ainda com aquele
tom totalmente vazio.
Aquela voz. Conhecia aquela voz. Mas o pânico ainda
estava correndo por suas veias, e não conseguiu dizer as palavras que estavam
em sua garganta, mas sua voz estava tensa: ─ Era um telefone público. O homem
me disse que não sabe quem o usou, que estava ocupado demais para prestar
atenção.
Um leve movimento de seus cílios foi a única
resposta que o invasor lhe deu.
Não havia como passar por ele. Ele não era enorme,
mas era grande o suficiente, cerca de 1,85 m, talvez 1,90 m, com um físico
magro e musculoso, revelava só músculos e força, com uma pitada de rapidez de
cobra cascavel. Ele era a escuridão, uma sombra carregada de uma ameaça quase
palpável.
Então ela percebeu, e sentiu-se tonta quando o
sangue percorreu-lhe o cérebro. Usou as mãos para agarrar-se ao canto da mesa
para não car. ─ Você é o cara que me derrubou (a mim também Milla), disse com a voz fina e
chocada. E, naquele momento, percebeu outra coisa, algo que deixou seus joelhos
tremerem a ponto de quase não conseguirem sustentar o corpo. – Você é o Díaz.
A expressão dele continuava inalterada. – Fiquei
sabendo que você queria conversar comigo – ele disse. [...]”
Depois de uma entrada como essa, há de
se imaginar que, daí pra frente, é só adrenalina, e é mesmo.
Díaz definitivamente é surpreendente e,
como a maioria dos homens de Linda, é único; consegue despertar vários
sentimentos, várias sensações, tanto na protagonista como em nós; ele é uma
verdadeira montanha-russa de emoções.
Díaz é aquele cara que passa totalmente
despercebido e só o notam se assim permitir. Mesmo criança, era tão quieto, tão
silencioso, que sua mãe o submeteu a exames para avaliar que sofria de algum
tipo de distúrbio.
Aos 10 anos, sua mãe ficou cansada dele
e o mandou para viver com seu pai no México, onde se sentia melhor, mas quatro
anos depois o pegou de volta, pois queria que terminasse de estudar nos Estados
Unidos. E foi o que fez. Como estavam constantemente se mudando, ele não
mantinha quaisquer tipos de relações duradouras. Não namorava, pois as gurias
de sua idade podiam ser lindas, mas suas personalidades não o atraíam. Perdeu a
virgindade aos 20 anos, e desde então não teve muitas relações. Sexo era ótimo,
mas talvez por sua maneira de ser, sempre intimidava as mulheres. Assim,
mantinha-se um pouco afastado.
Até conhecer Milla Edge. Tudo nela
mexeu com ele, mas seus olhos... “faziam
com que ele sentisse vontade de colocar-se entre ela e o mundo e matar qualquer
pessoa que lhe causasse o mínimo de dor que fosse. [...]”
Povo, nunca fui conhecida
pelo meu romantismo (quase nulo), mas saber que um homem pensa assim, apenas
por causa dos meus olhos...
Foi isso que me deixou de quatro,
literalmente, por James Díaz. Homem de poucas palavras, de poucos gestos, mas
palavras e gestos inesquecíveis. Quando li Reencontros pela primeira vez tive
um misto de emoções que foi muito difícil de superar. E acho que ainda não li
outra história tão impactante em mim; impactante por ser muito possível, por
ser real, não que seja baseada em fatos reais, mas que está recheada de temas
polêmicos e tão atuais, como o roubo de bebês.
Nesta história encontramos outros
personagens muito fortes, como o ex-marido de Milla, David; homem maravilhoso,
lindo e dedicado que, mesmo estando separados, continua apoiando-a. Temos também
True Gallagher, um empresário que venceu sozinho e que se interessou pela causa
de Milla, tornando-se um de seus doadores mais assíduos. Outro nome que se
destaca na história é o de Rip Kosper. Todos são fundamentais na trama.
Mas nosso absinto de hoje consegue ser
imbatível, pelas poucas e marcantes palavras e ações, como já disse. Vejam:
“[...]
Ainda um pouco engasgada, ela disse: ─ O que houve?
Por que caímos?
Ele disse: ─ O chão estava incerto onde a prancha
estava apoiada e a fez balançar. A próxima pergunta foi:
─ Como sabia
que existe uma queda d´água nesse rio?
Díaz ficou em silêncio por um momento e depois
disse: ─ Sempre tem uma cachoeira. Você nunca viu nos filmes?
Feliz, aliviada e quase histérica de tanta alegria
por estar viva, ela começou a rir.
Díaz estava deitado de barriga para cima ao lado
dela, ofegava e tentava recuperar o fôlego, mas agora tinha virado a cabeça
para ela e sorria. Ele a observou por um minuto, com os olhos semicerrados por
causa do sol da tarde. Então, disse:
─ Eu daria
meu testículo esquerdo para estar dentro de você agora. [...]”
Perdi a conta de quantas vezes li esse
trecho para ver se a excitação que ele me causou desaparecia. Mas não, ainda
hoje, reescrevendo-o tenho as mesmas reações. Tão fortes quanto o trecho de sua
primeira transa... aliás, as demais também foram HOT! HOT! HOT!
“[...]
Não havia nada de romântico em Díaz, nada de
palavras doces sendo murmuradas ou gestos galanteadores, apenas aquele beijo
que não parava mais, profundo e voraz. Ela nunca tinha sido beijada daquela
maneira antes, com uma intensidade que evidenciava os elementos mais simples:
homem e mulher. Ele a segurava com a mão emaranhada em seus cabelos, apoiando
sua cabeça com a mão, jogada para trás enquanto deliciava-se com sua boca.
Parecia que tirava alguma coisa dali. Mas, mesmo assim, ele também dava. Dava
prazer. Ela queimava de prazer, e as chamas era atiçadas por nada mais que sua
boca e língua.
Sua ereção apareceu na frente de sua calça. Era uma
presença dura como pedra contra seu estômago, e ela sentiu um arrepio de desejo
por dentro. Em um frenesi, ela se afastou um pouco, brigou com o botão e o
zíper tirando a roupa úmida para que pudesse... (TRECHO TARJA PRETA!)
Os braços dele se firmaram e ele a deitou na cama,
e, em vinte tumultuados segundos, tinha tirado toda a roupa dela. Com mais dez,
tirou suas próprias peças. Colocou as mãos nos joelhos dela e os separou, sem
esperar por autorização, posicionou-se sobre ela. Milla colocou as mãos nas
costelas dele, esperando enquanto ele apoiava seu próprio corpo em um braço e,
com a outra mão... (TARJA PRETA, AGAIN – ESTOU FRACA)
Ele ficou parado, respirando por seus lábios
entreabertos enquanto os dois se olhavam. Ela não conseguia se mexer; a
sensação de tê-lo dentro dela era muito forte, quase dolorosa, devida a tanta
intensidade. [...]
Sinto-me incapacitada para continuar, pernas e mãos
trêmulas. Mas tenho certeza de que, assim como aconteceu (de novo) comigo,
vocês também devem estar suspirando (melhor dizer, ofegando).
Isto é só uma pequena parcela do tornado Díaz, que
na galeria de homens fortes desses livros maravilhosos, é um dos meus amantes
mais queridos.
Podem crer: a história, os personagens, a edição do
livro – Bertrand – e a maestria de Linda Howard, em Reencontros, vão mexer
profundamente com vocês. Depois me contem.
Fico por aqui, ainda zonza depois de repassar algumas
cenas desse show de texto, já louca de vontade de voltar.
Beijos e Carpe Diem!
Tani@